noite de vigilia na basse da visitaçao de Deus com louvor adoraçao e orçao 02/06/2012 de 00:00 as 02:00
A Banda Jesus Culture foi formada organicamente através de um avivamento cujo foco era equipar uma geração para influenciar a sociedade. É difícil separar a banda do movimento, pois ambas as partes desse ministério tem o mesmo foco: Levar pessoas a um encontro com o amor de Deus através da adoração e do discipulado visando a transformação da sociedade.
O ministério é formado por Kim Walker-Smith e Chris Quilala com Ian McIntosh nos teclados, Jeffrey Kunde na guitarra, Brandon Aaronson no baixo, Josh Fisher na batera e Skyler Smith nos violões. Cada membro da banda conhece o peso de seu chamado e vivem um estilo de vida de adoração, esperando que sua música possa ajudar toda uma geração a ter uma experiência com a presença e a pessoa de Deus e que depois dela eles nunca mais sejam os mesmos.
Expressão do coração ou produto de consumo?
Por Asaph Borba
Asaph Borba
O tempo frio e chuvoso, na cidade de ponta Grossa no estado do Paraná, não impedia que minha mãe pegasse seus quatro filhos, ainda pequenos, e os levasse às reuniões de quarta feira, na igreja Congregação Cristã do Brasil, aonde um dirigente com um acordeom vermelho ensinava os "corinhos" de louvor e adoração, impressos na contracapa do novo hinário da denominação. Foi ali, a primeira vez que me deparei com este estilo de música, diferente dos antigos hinos, que se define hoje no meio evangélico como louvor e adoração.
Meu entendimento sobre o tema foi crescendo, depois de minha conversão em 1974. Comecei a compor cânticos, e conheci outros que o faziam. Uma noite na Igreja Metodista institucional, conheci o grupo cristão de maior influência na época, Vencedores por Cristo. O local estava abarrotado de gente, o que demonstrava a expectativa e sede, de gente como eu, estava buscando uma nova maneira de expressar-se diante de Deus. Para a minha surpresa, o pastor da igreja, me chamou para uma canção inicial junto com o grupo. Que emoção! O que ficou gravado em meu coração, entretanto, não foi apenas a alegria de ter tocado com aqueles irmãos, mas foi o ambiente de louvor.
Eu disse a Deus, que era aquilo que eu queria para a minha vida. As músicas cantadas por aquele grupo. Entre elas "Se eu fosse contar", nunca mais saíram do meu coração.
Depois disso, muito aconteceu em minha vida e na igreja, principalmente quando se fala de louvor e adoração.
A música deixou de ser uma simples expressão do coração para se tornar um produto de consumo de um grande segmento de mercado, fruto do crescimento natural da igreja brasileira. Uma parte dos novos músicos foram, gradativamente deixando de fazer algo para adorar a Deus, mas para satisfazer a este público consumidor. Isto fez com que muito da riqueza de estilos que temos, se perdesse em meio a uma música com cara de importado que estancou o flui genuíno da adoração brasileira.
Esta influência estrangeira é outro aspecto. No Brasil tem-se a tendência de se achar que o que vem de fora é o melhor. Não tenho nenhuma barreira com músicas de outros povos. Sou um incentivador pessoal da música cristã das nações.
Porém, ao andar pelo mundo, tomo o cuidado de estar atento ao que Deus está fazendo. Sei o quão importante é valorizar os compositores, os ritmos e a cultura de cada local, para que não aconteça o que aconteceu com nossas expressões musicais. Temos a capacidade de assimilar o estrangeiro com facilidade ao ponto de deixar nossa rica expressão musical de lado, fazendo com que a cultura musical cristã valorize o que é importado e deixe de lado o que é nacional.
Podemos pontuar também a tendência de manter as formas dogmáticas e ritualistas que criam estruturas engessadas, que roubam a simplicidade e riqueza de tudo que é novo e espontâneo.
Não me refiro àquilo que já é definido nos rituais dos cultos cristãos históricos, mas falo também dos novos rituais que as igrejas mais novas tem criado, que se mostram tão inflexíveis quanto as mais tradicionais, dificultando a abertura do novo. Na minha época de adolescente e depois jovem cristão, cheio de músicas de louvor e adoração, o que eu mais queria era jorrar o vinho novo que Deus gerava em minha vida. Agradeço a Deus que me permitiu ter pastores que abriram espaço para isso.
Hoje, vejo que ainda há muito a ser feito mas, com a graça de Deus, o louvor e a adoração não vão cessar, pois acima de tudo, está o coração de cada adorador que Deus procura.
BÍBLIA | ||
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JESUS TE AMA!
DEUS TE ABENÇOE!